Com tecnologia do Blogger.

Mesa de Mistura | Emissão 3

terça-feira, 29 de março de 2011


Primavera (s. f.)

Estação do ano que se segue ao Inverno e precede o Verão. Tipicamente associada ao reflorescimento da flora e da fauna terrestres, é também o tema central da primeira emissão especial do Mesa de Mistura.




Imagem roubada ao anúncio dos sabonetes Feno de Portugal.

Antonio Vivaldi - Le Quattro Stagioni op. 1-4 La Primavera 1º Mov.
Bjork - Big Time Sensuality (The Fluke Minimix)
Kate Bush - The Sensual World
Prince - Raspberry Beret
Glass Candy - Rolling Down The Hills
Amália Rodrigues - Fui Dar De Beber À Dor
Lamb - Softly
Donna Summer - Spring Affair
Bent - Magic Love
Chick Webb And His Orchestra with Ella Fitzerald - I Got The Spring Fever Blues
Solange Knowles - I Decided
Blackout - Sinfonia Do Amor
Jamiroquai - Space Cowboy
Air - Cherry Blossom Girl
The Beatles - Blackbird

Read more...

Biophilia: o primeiro «app album» da História

domingo, 27 de março de 2011

Eis o primeiro sinal de Biophilia, o novo e grandioso projecto de Bjork: um instrumental de 3 minutos, a acompanhar Solar System.

Solar System é uma aplicação para o iPad criada por Marcus Chown e contém imagens em 3D, filmes, animações e diagramas sobre o nosso sistema solar, baseados em dados científicos reais providenciados pela NASA, pela Agência Espacial Europeia e pela Agência Espacial do Japão.



Biophilia, 7º álbum de originais de Bjork, será lançado numa série de aplicações, em colaboração com a Apple. Será, desta forma, o primeiro app album da História.



Bjork descreve o projecto, feito em colaboração com Michel Gondry, como uma colecção multimédia que integra música, aplicações, internet, instalações e actuações ao vivo.



Disfrutemos deste primeiro sinal.



Read more...

Algo grandioso está para acontecer


Sabia-se que Bjork estava em estúdio, a preparar o seu novo álbum.

Recentemente, a revista Dazed revelou novos - e impressionantes - detalhes: em Junho, Bjork vai desenvolver uma residência artística de 3 semanas no Festival Internacional de Manchester, para apresentar Biophilia, um evento multimédia que combinará a música do seu novo álbum com instalações artísticas e a internet.

O projecto visa explorar temáticas como a mecânica do som e a expansão infinita do Universo, dos sistemas planetários às estruturas atómicas.

Bjork dará 6 concertos para audiências de 1800 pessoas cada, onde apresentará a nova música de Biophilia, o seu 7º álbum de originais. No espectáculo, será usada uma gama de intrumentos especialmente concebidos para o efeito, incluindo um órgão de tubos controlado digitalmente e um pêndulo de 9 metros que criará padrões musicais, a partir da força gravítica da Terra.

Após a estreia em Manchester, a Bjork levará o seu espectáculo a algumas das principais cidades do mundo, com datas e locais a anunciar futuramente.

O diálogo entre a Música, a Natureza, a Ciência e a tecnologia será o ponto central de Biophilia, aquele que é já considerado o projecto mais ambicioso de sempre na carreira de Bjork.

Algo grandioso está para acontecer...

Read more...

Mesa de Mistura | Emissão 2

terça-feira, 22 de março de 2011

Uma semana depois da grande estreia, eis a 2ª emissão do Mesa de Mistura.

Não resisto a deixar um forte abraço a todos os que presenciaram o nascimento deste novo espaço - um espaço de celebração da boa música. Obrigado por estarem aí. Sem vocês, isto realmente não faria sentido.

Fiquem com mais 1 hora de boa música. Sem reservas, nem limites...

.

MGMT - Time To Pretend
Miike Snow - Animal
Massive Attack - Paradise Circus
Heróis do Mar - Brava Dança dos Heróis
Duran Duran - Faster Than Light
Duran Duran - The Man Who Stole a Leopard
Tiga - Shoes
Bergheim 34 - Take My Soul
M.A.N.D.Y. - Oh Superman
Loopless - Pink Blue Hotel
José González - Heartbeats
Zero 7 - I Have Seen

Read more...

And now for something completely different...

domingo, 20 de março de 2011

Beth Ditto EP
Beth Ditto
Deconstruction
Janeiro 2011

É uma das coisas que me cativam num autor ou intérprete: a capacidade de inverter polaridades e anunciar um despudorado «and now for something completely different».

Assim acontece com Beth Ditto, controversa vocalista dos Gossip e verdadeira enfant terrible da cena indie rock e pós-punk. Eis que nos surge agora com o seu primeiro trabalho a solo, Beth Ditto EP, para encarnar a figura de... dancefloor diva.

Produzido pelos Simian Mobile Disco, este EP é composto por quatro temas que nos deixam com água na boca. As guitarras dão lugar aos ritmos dançáveis da house e do electro, em canções de estrutura pop que nos dão a conhecer a incrível versatilidade de Beth Ditto.

Entre elas destaca-se I Wrote The Book, um exercício inteligente da house dos anos 90 e talvez o ponto alto deste EP. A confirmá-lo está o brilhante videoclip dirigido por Price James, inspirado na Rainha-Mãe de todas as enfant terrible que por aí têm desfilado: Madonna.

Longe dos exageros de Chirstina Aguilera ou das falsas subtilezas de Lady Gaga, que também elas recorreram à iconografia de Madonna, Beth Ditto é a única a conseguir superar a prova com sucesso. Baseado nos vídeos de Vogue e de Justify My Love, I Wrote The Book é um vídeo despretensioso e recorre a um elemento que Madonna sempre valorizou: o sentido de humor.
.
Isto sim, é uma verdadeira homenagem.


Read more...

O regresso de Kate Bush

quinta-feira, 17 de março de 2011

Kate Bush está de volta. Segundo o jornal britânico New Musical Express, o novo álbum será lançado a 16 de Maio, com o título Director's Cut.

Não será, contudo, um álbum de originais, mas de re-gravações de alguns dos temas apresentados em The Sensual World (1989) e The Red Shoes (1993).

Mas a boa notícia não termina aqui: fontes oficiais afirmam que Kate Bush está a produzir novo material, embora ainda sem data de lançamento prevista.

O primeiro single de Director's Cut será Deeper Understanding - originalmente editado em The Sensual World - e sairá em Abril.

Read more...

Mesa de Mistura | Emissão 1

terça-feira, 15 de março de 2011

Nasce aqui uma nova aventura. Foram vários os sinais que, ao longo dos últimos anos, convergiam para esta hipótese. E decidi torná-la realidade.

É com enorme prazer - a alguma comoção - que vos apresento a primeira emissão do Mesa de Mistura, o novo cantinho radiofónico aqui no Casa, Bateria e Baixo.

Não deixo de fazer uma advertência: a qualidade não é perfeita, dadas as limitações técnicas. Tudo isto é feito em casa. No entanto, é feito com muita dedicação e um absoluto amor pela Música.

Enjoy.




Bjork - Hunter
James Blake - Unluck
Sufjan Stevens - I Walked
Madonna - Justify My Love (Hip Hop Mix)
U2 - The Fly
Tori Amos - Professional Widow
Crookers ft. Róisín Murphy - Royal T. (House Of House Remix)
Phonique ft. Rebecca - Feel What You Want
Luke - Heaven's on Fire (Spanish Fly Club Mix)
Coldfinger - C Blues
Jane Birkin & Serge Gainsbourg - 69 Année Érotique
4Hero - Les Fleur

Read more...

A pista de dança, ontem e hoje

domingo, 13 de março de 2011

a posteriori é que tomei conta da coincidência: as aquisições desta semana estabelecem uma verdadeira ponte entre passado e presente. Ao centro, está a pista de dança.


Donna Summer, A Love Trilogy (LP, 1976) Tiga, Ciao! (CD, 2009)

Read more...

Para tratar o vinil com carinho...

Read more...

Videoclip | "Dead Famous", Diagram of The Heart

terça-feira, 8 de março de 2011

Longe vão os tempos em que o videoclip ascendeu de mero veículo promocional para verdadeiro objecto artístico. Basta ligar uma MTV ou um Youtube para perceber que este medium já viu melhores dias, percorrendo agora - e desde há uns anos para cá - a sua curva descendente.

Mas de vez em quando, somos supreendidos com produções verdadeiramente geniais, dignas de se guardarem na pasta dos "Favoritos", juntamente com o melhor das décadas de 80 e 90.

Assim é com o vídeo de Dead Famous, primeiro single da dupla britânica Diagram Of The Heart, lançado em 2010.
.
Magnífico. Façam o favor de ver.

Read more...

James Blake: a Revolução

domingo, 6 de março de 2011

James Blake
James Blake
Fevereiro 2011
ATLAS / A&M

Apaguei a luz do quarto, carreguei no Play e fechei os olhos. E aos primeiros segundos de Unluck, percebi o que acontecia naquele momento: estava a testemunhar uma revolução.

A música avançou, num pulsar de ritmos e camadas sonoras e vocais que soavam a um idioma estranho. Ao mesmo tempo, tudo parecia incrivelmente familiar. Senti-me a perder a noção do espaço físico, num mergulho cada vez mais interior, até entrar numa dimensão que reconheci como o espaço da Alma.

A música prosseguiu e conduziu-me aos vários recantos desse espaço. Era aquele som - disruptivo e quase alienígena, vindo das novas experiências do dub step, mas resgatando a emoção antiga do soul - que me dava acesso a estes lugares, tão raramente visitados, porque nos ocupamos demasiado com as coisas à superfície.

Foi inevitável, a catarse.

Ao fim de 38 breves minutos, regressei ao meu quarto e pensei neste jovem de 22 anos, que no refúgio da sua casa concebeu esta obra-prima. «All tracks written, performed, produced and recorded at Home», lê-se na ficha técnica.

Pensei em Leonardo da Vinci, Fernando Pessoa, David Bowie, Bjork e tantos outros que, como se fossem emissários vindos de outras galáxias, chegam até à Terra para "empurrar" o mundo para a frente, através da sua Arte.

Não admira que James Blake esteja nas bocas do mundo. O mundo ainda sabe reconhecer um génio, quando este aparece.


Read more...

António Variações: o legado

quinta-feira, 3 de março de 2011

A recente escolha de Dar e Receber como "Álbum de Família" da Radar despertou-me a vontade de revisitar um dos meus intérpretes de eleição: António Variações.

E para uma boa travessia no universo desta figura lendária, nada melhor que escutar
A História de António Variações. Editado em 2006, este CD dulpo sai da linha dos já cansativos best of, para se colocar num outro departamento: o dos objectos-relíquia.

.
Sim, estão lá as edições de estúdio de Anjo da Guarda e Dar e Receber, os dois únicos longa-duração que Variações conseguiu concretizar. Mas a estas junta-se algo que nunca se esperava vir a conhecer: o som das maquetes que António gravou em casa, com temas que nunca chegaram a ser editados. Um total de 42 cassetes de áudio, guardadas numa caixa de sapatos. A sua família conservou-as intactas; Nuno Galopim escutou-as, pela primeira vez, em 2004; daqui floresceram dois projectos de valor ímpar: A História de António Variações e Humanos.

Vinte anos depois do seu desaparecimento, como que por magia, recebíamos a visita de um novo António Variações, canalizado nas vozes de Camané, Manuela Azevedo e David Fonseca - o projecto Humanos. Surpreso e tão saudoso, o público português recebeu Variações de braços abertos - nunca dele se esqueceu. O álbum Humanos foi disco de platina, sagrou-se um dos mais vendidos de 2004 (mais de 40 mil unidades) e converteu-se num verdadeiro fenómeno de popularidade - Maria Albertina foi, talvez, a canção mais trauteada pelos portugueses, nesses tempos.

Mas quis ir mais atrás, na busca do legado de António. Muitos anos antes, outro nome de referência da cena musical portuguesa prestou aquela que terá sido a primeira grande homenagem ao cantor: Lena D'Água. Foram amigos, na alvorada dos 80. E em 1989, cinco anos depois de perder o seu amigo, Lena D'Agua gravou Tu Aqui, álbum que nos apresentou cinco temas da autoria de Variações, nunca antes ouvidas - quem não se lembra do magnífico Já Não Sou Quem Era, editado em single?

Comprei o vinil de Tu Aqui esta semana. E ao ouvir, pela primeira vez, as quatro restantes canções, senti um arrepio. A voz de Lena D'Água invoca a mesma saudade que sentimos de Variações. Mas aqui, é a saudade de um grande amigo que transparece neste registo, hoje em dia meio esquecido, mas também ele um objecto de grande valor.


.

Read more...

  © Blogger template On The Road by Ourblogtemplates.com 2009

Back to TOP