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O mítico Hot Clube está de volta

segunda-feira, 28 de novembro de 2011


O Hot Clube de Portugal (HCP) reabrirá as suas portas a 21 de Dezembro, com espaço renovado na Praça da Alegria, dois anos depois de ter sido destruído por um incêndio. O novo Hot Clube ficará instalado num edifício vizinho, nos números 47 a 49.

Segundo a presidente do conselho director, Inês Cunha, a reabertura será assinalada com três dias de concertos, a decorrer entre 21 e 23 de Dezembro, todos de entrada gratuita.

Estão previstas actuações "só com formações do Hot Clube" - entre as quais a histórica formação do Quarteto do Hot Clube e a Big Band do HCP - assim como jam sessions com alunos da escola do clube.

O Hot Clube de Portugal foi fundado em 1948 e é o mais antigo clube de jazz em Portugal. Casa mítica da noite lisboeta, funcionava na cave do número 39, na Praça da Alegria. A 22 de Dezembro de 2009 foi destruído por um incêndio, que danificou parte do espólio e obrigou ao cancelamento de toda a programação.

Dois anos depois, volta a trazer os sons vivos do Jazz à cidade.

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Medúlla (Björk, 2004)


É uma das memórias musicais mais fortes da minha vida em Londres - associo este álbum ao frio da cidade e à procura de um espaço interior para a catarse. Hoje, é um dos meus álbuns favoritos de sempre. Peguei nele para um exercício de crítica, no âmbito do curso que estou a tirar. Aqui vai:

Um dos nomes mais inventivos e versáteis no mainstream pós-90, ela já foi house e techno, punk e rock alternativo, jazz e electrónica, folk e até música de câmara.

A meio do percurso, Björk deixou que o impulso experimentalista a levasse ainda mais longe: despiu-se de géneros, abdicou de intrumentos e maquinarias e fez da voz a matéria-prima, para criar um dos álbuns mais desafiadores e sublimes da sua carreira. Editado em 2004, Medúlla é mais que um conjunto de canções a cappella; é um exercício fascinante de construções sonoras, feitas a partir do instrumento supremo.

O ponto de partida terá sido o antecessor Vespertine (2001), que marcou a viragem para um estado menos expansivo e dançável, mais introspectivo e orgânico. Medúlla representa o culminar dessa rota, o encontro com a matéria primordial, com "um espírito antigo, um espírito que sobrevive". É um álbum sombrio (tenebroso até, em Where Is The Line) e visceral (surpreendem, os sons guturais e quase animalescos de Ancestors), mas também político (I need a shelter to build an altar away / From all Osamas and Bushes, canta ela em "Mouth's Cradle"), profundamente poético (Oceania, um dos momentos mais altos) e celebratório (o tom final, em Triumph of a Heart).

Produzido por Björk e Mark Bell, Medúlla conta com os intrumentos vocais de Mark Patton e Robert Wyatt, o beatboxing de Rahzel, Shlomo e Dokaka, os arranjos corais do The Icelandic Choir e os cânticos guturais inuítes de Tanya Tagaq. Várias camadas que se cruzam e são ancoradas pela voz, em si mesma tão peculiar, de Björk Gudmundsdóttir.

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Há 30 anos, rufou um tambor no mundo do pop-rock português

sexta-feira, 25 de novembro de 2011


‎25 de Novembro de 1981

Os Heróis do Mar estreiam-se no palco do Rock Rendez-Vous. Pela primeira vez, a recém-inaugurada sala do antigo cinema Universal, na Rua da Beneficiência, conhece lotação esgotada.

«Mais do que um concerto, era um espectáculo musical de Ficção e Realidade. As suas actuações eram performances irrepetíveis. Fashion-Manifestos. A herança das intervenções bombásticas do Almada Negreiros. Um filme de aventuras ao vivo.
Era o 25 de Abril do Rock Português.»

Edgar Pêra, Heróis do Mar, Colecção BD Pop+Rock Português

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Em contagem decrescente para...

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

... John Maus. Hoje às 22:00, na ZDB.

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Dois grandes lançamentos, um grande dia

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Heróis do Mar, Heróis Do Mar 1981/1989
(caixa com a obra integral)

Kate Bush, 50 Words For Snow


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O novo significado do vinil

domingo, 20 de novembro de 2011

Nunca me vou esquecer do ano em que tive "a idade de Cristo". Parece mentira, mas foi mesmo um ano de "morte e ressurreição".

Na passada 2ª feira, ao chegar aos 34, tive um aniversário verdadeiramente simbólico. Amigos e colegas de trabalho (e eu próprio, que gosto do conceito de auto-prenda) presentearam-me com um material precioso: o vinil. Mais do que simples plástico e para além de música e história, o vinil, para mim, representa o encontro com o Eu, o caminho, a Grande Roda em movimento. Significados que só aos 33 foram despertados.

É tão certo como estarmos aqui: há um ano atrás, eu não teria tido presentes destes.
Garanto-vos.






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Belisquem-me, por favor!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011


Acabo de saber pelo Facebook que a EMI Portugal vai lançar, já na próxima 2ª feira (21 de Novembro), uma caixa com... TODA a discografia dos Heróis do Mar!!!

Segundo informação divulgada no Palco Principal, este lançamento serve para comemorar o 30º aniversário da estreia dos Heróis do Mar no palco do Rock Rendez-Vous.

Em comunicado, a EMI anuncia que «da primeira à última gravação, todas as músicas publicadas pelos Heróis do Mar estão presentes nesta caixa, que prova a importância da banda num dos períodos mais interessantes da história da música feita em Portugal».

Juntamente com os cinco CDs (quatro para os álbuns de originais e um quinto que reunirá os singles), a caixa Heróis do Mar: 1981/1989 incluirá também um DVD com videoclips e diversas actuações do grupo nos estúdios da RTP.

No momento em que escrevo isto, só consigo elaborar o seguinte pensamento:

Belisquem-me, por favor!

Eis o conteúdo da caixa:

CD 1
Heróis do Mar (LP, Polygram, 1981)

CD 2
Mãe (LP, Polygram, 1983)

CD 3
Macau (LP, EMI, 1986)

CD 4
Heróis do Mar IV (LP, EMI, 1988)

CD 5
Singles 1982 - 1987

DVD
Vídeos 1981 / 1989
1. Saudade (Actuação no programa “Eleições 82”)
2. Brava Dança dos Heróis (Actuação no programa “Passeio dos Alegres”)
3. Amor (Videoclip)
4. Cachopa (Videoclip)
5. Paixão (Videoclip)
6. Só Gosto de Ti (Actuação no programa de fim de ano 84/85)
7. Supersticioso (Videoclip)
8. Alegria (Actuação no programa “Presidenciais 1986“)
9. A Glória do Mundo (Actuação no programa “Presidenciais 1986“)
10. Fado (Actuação no programa “Vivámusica”)
11. O Inventor (Videoclip)
12. Eu Quero (Actuação no programa “Vivámusica”)
13. Café (Actuação no programa “Haja Música”)
14. Galeria de imagens

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Mesa de Mistura | Emissão 21

quarta-feira, 9 de novembro de 2011



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John Maus: O Filho da Synth Pop e a Nova Melancolia

terça-feira, 8 de novembro de 2011

«Ouve John Maus... acho que vais gostar», disse-me o meu novo colega de curso, após as primeiras impressões que começámos a trocar sobre música. Já em casa, bastou ouvir 1 minuto para me sentir imediatamente rendido e perceber que, à minha constelação musical privada, acabava de se juntar uma nova entidade.

A primeira impressão foi a de estar a ouvir Ian Curtis a sair pelas cordas vocais daquele (ainda) estranho e desconhecido personagem, ladeado por uma sinfonia intensa de sintetizadores, tudo aquilo a resultar num som cru, analógico, incrivelmente familiar - eu tinha apenas 3, 4 anos quando a synth pop reinava, na alvorada dos 80.

Embora nostálgico, o som cativou-me, pela forma inteligente como se posiciona na alvorada dos 10. Soa a vintage, mas é brilhante na sua contemporaneidade.

Logo tive de encontrar resposta à pergunta...
Quem é John Maus?


Fiquei a saber que, a par dos estudos em Filosofia e de um doutoramento em Ciência Política, interessou-se por música experimental e performance art, nos tempos de estudante universitário.

Acima de tudo, descobri que nasceu em 1980 (em Austin, Minnesota), o que faz todo o sentido: a synth pop tinha acabado de nascer, também.

Quem sabe, não será essa a explicação para a energia que permeia a música que compõe: melancólica e estilizada, soturna mas com ligeiros pantones pop.

Nada melhor que ler o que diz a própria editora de Maus, Upset The Rhythm:

Born in the decade of synth pop and sharing his birthday with George Frideric Handel, John started making music when Nirvana posters went up on every teenager's wall. It's this curious conflux of influences that partially helps to describe John's music. It's a world where the Germs jam with Jerry Goldsmith, Cabaret Voltaire relocate to Eternia and Josquin des Prez writes a new score for RoboCop. The confrontation of punk, the fleeting poignancy of 80s movie soundtracks, the insistent pulse of Moroder and the spirituality of Medieval and Baroque music all find salvation in John Maus.

Não é de admirar, portanto, uma rendição tão instantânea.


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