Sufjan Stevens em Portugal
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Palco | "25 Live", George Michael
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Entre o que se diz e o que realmente é, a distância pode obrigar-nos a ir de avião.
Há 3 anos atrás, por ocasião da passagem de George Michael por Coimbra, lembro-me de ter lido/ouvido comentários do género «já não tem a mesma energia» ou «ficou aquém das expectativas». O assunto ficou esquecido e lá caí no erro de arquivar tudo no mesmo ficheiro mental, associando uma coisa à outra. Leviano, muito leviano...
Pois na passada 6ª feira, tive oportunidade de ver o concerto propriamente dito, na RTP2. Não o de Coimbra, mas o de Londres, que serviu como registo para o DVD da digressão 25 Live - verdadeira tour de force do cantor britânico, que atravessou 3 anos e 41 países, num total impressionante de 106 concertos.
"Impressionante" será, mesmo, a palavra certa. Do alinhamento (são mesmo os greatest hits que queremos, é isso que ele nos dá) à montagem de palco (vídeo e luz combinados numa arquitectura visual majestosa), tudo converge para o mais importante: a energia do performer. George Michael está igual a si mesmo, de voz e expressão corporal intactas. E porque crescemos com ele à nossa frente, a gingar-se de guitarra em punho no vídeo de Faith... suspiramos de alívio.
Depois de 15 anos afastado dos palcos, George Michael dá provas de que o seu lugar é inabalável, no Olimpo da Música Moderna - aquele lugar onde criaturas de palco como Madonna, David Bowie ou os U2 fazem-nos acreditar que o tal elixir existe mesmo.
Coincidências...
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Muito certamente uma coincidência, não deixa de ser curioso comparar as capas dos mais recentes álbuns de Adele e de Mariza.
Mais curioso ainda é ver duas filas seguidas de CDs, uma para cada intérprete, expostas na secção "Novidades" de uma loja de discos...
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Falso alarme
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Caça ao Tesouro (5 Fev 2011)
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Tarde de Sábado na Carbono, quatro preciosidades em vinil vieram comigo:
Madonna, Live To Tell (maxi-single, 1986)
Mais um para a colecção mais antiga que tenho, iniciada em 1984, com o álbum Like a Virgin.
Saturday Night Fever OST (LP duplo, 1977)
Não resisti. Não só porque adoro o filme e a banda sonora, mas também por terem sido criados no ano em que cheguei ao mundo.
Heróis do Mar, O Rapto (mini-LP, 1984)
Uma raridade, com direito a brinde: um postal com uma foto da banda, dentro do disco.
Paulo Pedro Gonçalves, Rapazes de Lisboa (maxi-single, 1984)
Nem sequer colocava a hipótese de alguma vez encontrar esta relíquia. Não queria acreditar, quando me apareceu à frente. É que nem houve tempo para hesitações. Eu sei que ainda vamos em Fevereiro, mas posso dizê-lo com convicção: este foi um dos achados do ano!
Mesmo na crise, pode-se inovar
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Kylie
Novembro 2007
Parlophone
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Entre os quatro CDs que comprei, tive vontade de revisitar X, de Kylie Minogue. E por lá tem ficado, no meu discman.
Corria o ano de 2007 e recordo-me da enorme expectativa com que recebi este álbum, sucessor dos geniais Fever e Body Language. Mas houve desilusão. X (título alusivo ao 10º trabalho de originais) parecia tudo menos coerente. Porque, afinal, é isso que se espera, quando se ouve um álbum: coerência.
E neste caso concreto, Kylie parecia estar a sofrer uma espécie de crise de identidade, tentando perceber a direcção para onde queria seguir - ou melhor, tentando seguir várias direcções em simultâneo. Do indie ao RnB, da electrónica ao eurodisco e com umas paragens na secção "balada sem sal", X é como um puzzle com defeito de fabrico: as peças não encaixam.
Algo que, para alívio de muitos, não voltaria a acontecer: Aphrodite (2010), seu sucessor e o mais recente da cantora australiana, prima pela coerência e por uma produção de mestre - de seu nome, Stuart Price.
Agora, o mais curioso é que, embora Aphrodite seja muitíssimo melhor que X, não consegue aquilo que este conseguiu: dar à luz canções de particular relevância.
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E aqui chegamos à parte boa do álbum em questão: nele estão contidos algumas das experiências sonoras mais interessantes de Kylie. Exemplos como Like a Drug, Speakerphone e Nu-di-ty devem ser colocados no mesmo compartimento onde estão os revolucionários Can't Get You Out Of My Head e Slow.
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Porque é isso que Kylie tem conseguido fazer, especialmente nestes últimos 10 anos: proporcionar música pop de qualidade e, acima de tudo, inovadora. E ainda bem.
Produto Original
Duran Duran: foi há 30 anos
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Caça ao Tesouro (29 Jan 2011)
Kate Bush, Never For Ever (LP, 1980) na Louie Louie