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Na edição de Agosto último, a revista norte-americana recolheu depoimentos, analisou impactos e dedicou um especial de 25 páginas ao álbum que «proclamou uma mudança cultural».
Quem não apanhou a edição impressa pode mergulhar no universo de Nevermind em spin.com.
Spencer Elden em 2008, com 17 anos. Em Fevereiro deste ano completou o seu 20º aniversário. Sete meses depois, é a vez do álbum para cuja mítica capa foi fotografado. Nevermind, o segundo dos Nirvana, saiu para a rua a 24 de Setembro de 1991.
É mais que sabido, mas não me canso de aplaudir a progressiva derrota de um paradigma que permeava o mundo da música, graças à internet. Com efeito, vamos deixando de estar subjugados à vontade das editoras (e do princípio que as rege: o lucro) para ter acesso à música. Há ainda inúmeras excepções, mas têm sido muitos os títulos que, embora totalmente indisponíveis no mercado, estão milagrosamente acessíveis na rede global.
Não são apenas os "piratas" (eu diria antes "benfeitores", isto é paixão pela música) que proporcionam este acesso; são também os próprios artistas que, cansados de esperar por decisões da indústria, accionam o curto-circuito e criam uma ligação directa com quem realmente importa: o seu público.
Foi o que aconteceu no passado mês de Julho, com um dos grandes ícones femininos do pop-rock português da década de 80. Num gesto surpreendente, Lena D'Água disponibilizou quase todo o seu espólio discográfico para download, no seu blogue.
No post intitulado Os Meus Discos (1979-2007), a cantora faz uma retrospectiva de toda a sua discografia, desde o single que assinalou a sua estreia em 1979, até ao registo ao vivo no Hot Clube de Portugal, Sempre (2007). Encontramos as capas e contracapas dos diversos álbuns e singles, alguns relatos em discurso directo e várias faixas disponíveis para download - álbuns quase inteiros, como Lusitânia (1984), Tu Aqui (1989) ou o raríssimo Sem Açúcar, disco de estreia dos Salada de Frutas, editado em 1980 pela Rossil e que nunca conheceu edição em CD. A qualidade de alguns ficheiros não será a melhor (copiada directamente do vinil), mas é certamente o melhor que se pode ter.
Com este tão louvável gesto de generosidade e desprendimento, Lena D'Água impediu que a sua música apodrecesse nos arquivos («se eu morrer a tempo, talvez os gajos arrisquem uma pequena edição, costuma funcionar») e trouxe-a de volta a quem de direito: todos nós.
É em nome desses "todos nós" que eu digo: obrigado, Lena!
Não sou espectador do Top+, mas ainda bem que tinha a TV ligada às 2 da tarde, pois pude cruzar-me com um vídeo excelente, feito em português.
Trata-se de Um Contra o Outro, single que apresentou o segundo álbum dos Deolinda, Dois Selos e Um Carimbo, editado em 2010.
O realzador Gonçalo Tocha pega no conceito dos jogos de lazer para nos oferecer um belíssimo exercício visual, combinando o tradicional e o contemporâneo, numa Lisboa igual a si mesma: antiga, moderna, apaixonada e apaixonante. Pessoas comuns em cenários do quotidiano convivem com uns Deolinda irresistivelmente castiços e cheios de aprumo - especialmente Ana Bacalhau, vestida de vermelho e airosa, tão airosa como Lisboa.
Fotografia, edição e realização são dignas de aplauso e, claro está, a música.
Instrumental Intro Amina Alaoui - Ya 'Adili Billah Youssou N'Dour - Shukran Bamba Fairouz - Sa Alouni Annais GNR - Muçulmania Heróis do Mar - Sahida Rachid Taha - Rock El Casbah Tarkan - Sikidim Aaliyah - More Than A Woman 50 Cent - Candy Shop Hayri Dev & Zafer D - Zeybek Carlos Paredes - Mudar de Vida Omar Faruk Tekbilek - Shashkin Shelter Faudel - Eray Ofra Haza - Im Nin'aluRead more...
Foi anunciado há 2 horas na sua página oficial do Facebook: o novo álbum de originais de Kate Bush chega às lojas no próximo dia 21 de Novembro.
A mesma notícia revela-nos não só a data, mas também o título do álbum e das faixas que o compõem, assim como a capa.
Seis anos depois de Aerial, 50 Words For Snow assinala o regresso de Kate Bush à criação de novos temas. Segundo o seu site oficial, o novo álbum foi gravado durante a produção de Director's Cut, álbum de reinterpretações de temas antigos, lançado em Maio último.
50 Words For Snow será composto por sete novas canções, que se desenrolarão ao longo de 65 minutos, "contra um cenário de neve a cair". Eis os seus títulos:
Snowflake Lake Tahoe Misty Wildman Snowed In a Wheeler Street 50 Words For Snow Among Angels
Ícone absoluto da música dos nossos tempos, Freddie Mercury celebraria ontem, dia 5 de Setembro, o seu 65º aniversário.
Poucos foram os cibernautas (e por consequência, quem ligou a televisão ou a rádio) que ficaram sem saber desta notícia: para assinalar a efeméride, e dando continuidade ao que já se pode chamar de "tradição", a Google foi um pouco mais além e criou algo espantoso.
Durante o dia de ontem, todos nós tivemos oportunidade de, por 1 minuto e 39 segundos, abandonar a nossa rotina e sentir "that kind of magic" que só Freddie conseguia criar. Tudo graças à animação brilhante que esteve disponível na página de entrada do site e que aqui deixamos para a posteridade.
A par da animação da Google, o aniversário de Freddie foi celebrado com uma gala de angariação de fundos para a Mercury Phoenix Trust (organização de luta contra o HIV/Sida, criada em nome de Freddie, pelos colegas Brian May e Roger Taylor e pelo manager Jim Beach), realizada ontem à noite no hotel The Savoy, em Londres, tendo reunido família, amigos e celebridades de todo o mundo.
Também ontem chegaram às lojas as últimas reedições da discografia dos Queen (The Works, A Kind of Magic, The Miracle, Innuendo e Made in Heaven), bem como o 3º volume da compilação Deep Cuts e a versão aumentada e remasterizada em DVD daquele que ficou para a história como um dos mais carismáticos e importantes concertos dos Queen: Live At Wembley Stadium. A versão comemorativa do 25º aniversário do concerto traz um duplo DVD com os dois concertos (um dos quais nunca editados), imagens inéditas de ensaios e entrevistas e ainda a versão áudio em CD.
«You know, its ironic that just at the point the lawyers and the businessmen had calculated how to control music, the internet comes along and fucks everything up.
Björk gives the finger again, this time waving it into the air. God bless the internet, she adds.
And what about you, then? I'll still be there, waving a pirate flag.»
Título do saudoso programa de rádio, que aos fins de tarde me levava até Casa (também no sentido literal, pois acompanhava-me no meu walkman, no caminho para casa).
Este blogue é uma dedicatória pessoal a uma paixão antiga - eu diria mesmo a primeira - e em constante expansão: a Música.
Os textos aqui publicados não são de crítica musical. Nem é esse o objectivo, já que não possuo conhecimento nem experiência suficientes para validar o que vou escrevendo.
Pretendo apenas traçar um mapa pessoal de impressões e ideias sobre as músicas (e imagens da Música) que vou ouvindo (e vendo). As que me inspiram e accionam aquele impulso, tão mágico, de querer partilhar.
Mais recentemente, às palavras e imagens comecei a juntar sons. Pequenas viagens de 1 hora, tão caseiras quanto os textos, mas igualmente vindas de dentro.
De facto, nada melhor como fazer tudo isto... em Casa.
AUTORIA
Todos os textos publicados neste blogue são da autoria de Rui Clemente. O autor não está nem aí para o tal acordo ortográfico.
A primária, o liceu e o curso de Comunicação; a pós-graduação em Cultural Management e os dois anos vividos em Londres; o curso de Instrutor de Yoga, deixado a meio; a vontade de trabalhar em projectos ambientais e o emprego já com mais de 10 anos num centro de formação artística... A vida tem somado episódios tão diversos, mas uma paixão tem sido constante e inabalável, desde a infância: a música. E em 2011, fiz o que nunca esperava fazer: comecei a escrever num blog, fiz o curso de Jornalismo e Crítica Musical, tornei-me coleccionador crónico e criei o meu primeiro programa de autor, em formato podcast. A paixão abriu um novo caminho - um dos mais gratificantes de toda a minha vida. Os meus ícones? Björk, Bowie, Kate Bush, Prince, Madonna, PJ Harvey, Siouxsie Sioux, Sufjan Stevens e ANOHNI, entre tantos outros. O meu sonho? Transmitir os meus podcasts nas ondas hertzianas e poder partilhar com ainda mais pessoas a experiência tão única, tão mágica que é ouvir música.