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Álbum | "Lamb", Lamb

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Lamb
Lamb
1996
Mercury / Universal
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Vieram ter comigo na mesma onda sonora que os Massive Attack e os Portishead. Lembro-me de ouvir Lusty - faixa de abertura do álbum de estreia dos Lamb - na X e sentir-me incrivelmente atraído por uma linguagem tão inovadora e inteligente.

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Tinha que saber a quem pertencia aquele som. Assim que apanhei o nome, voei até à (já extinta) Virgin Megastore dos Restauradores - onde, pela primeira vez em Lisboa, podíamos ouvir os CDs sem ter de os comprar. E quando ouvi Lamb, descobri todo um admirável mundo novo.



Aqui, a dupla de Manchester conseguiu elevar o trip hop a uma dimensão de Beleza sem precedentes. E tudo estava em sintonia: a força agressiva e fria das batidas drum n' bass, o quente dos sons jazzísticos, a entrega emocional das letras, o corpo orgânico do violino, do contrabaixo, da voz inconfundível de Louise Rhodes.

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«An appreciation of contradiction», afirmam Rhodes e Barlow no artwork do álbum. E é isso mesmo. Do recolhimento (Feela) à expansão (God Bless), do minimal (Cotton Wool) ao majestoso (Górecki), tudo é arrebatador.

Não hesitei por um segundo e trouxe o álbum para casa. Logo adquiriu o estatuto de Um Dos Meus Álbums Favoritos de Sempre. E continuará sempre a sê-lo.

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